O custo (econômico e medicinal) de distúrbios intestinais agudos e crônicos continua a aumentar e, considerando que os componentes positivos da flora intestinal já existem no trato digestório, o conceito de prebiótico foi desenvolvido. Nele, carboidratos da dieta tem um metabolismo seletivo dentro da flora intestinal deslocando assim a comunidade para uma estrutura mais vantajosa. Fibras convencionais, como as pectinas, celulose, etc, não são metabolizados pelas bactérias intestinais. No entanto, alguns oligossacarídeos têm esta capacidade. A maioria das pesquisas é realizada com frutooligossacarídeos, como a inulina, que têm um poderoso efeito bifidogênico. Mais estudos estão em andamento para determinar os benefícios clínicos da utilização de prebiótico. Distúrbios intestinais, como colite ulcerativa, gastroenterite e síndrome do intestino irritável são alvos particulares.
Referências:
-Glenn R. Gibson. Fibre and effects on probiotics (the prebiotic concept). Clinical Nutrition Supplements (1), 25–31.2004.